Quando vem me visitar a solidão
eu me dou ao pesado retiro do quarto-abrigo.
Nenhum som se permite existir,
a não ser os ruídos intangíveis da minha existência corpórea.
O ar ganha densidade física no cheiro de madeira dos móveis,
e a poeira dos livros me fala do amarelecer das palavras,
e da devoração inexorável do tempo...
O meu quarto ganha vida com ares de fogo e gelo:
é uma entidade criada em mim e de mim,
e que me guarda em meus segredos,
e onde assombram, livres de seus grilhões,
esses frágeis fantasmas impressionistas,
todos tecidos na minha delicada tela de veludo azul escuro...
essa tela que preenche tudo que é solidão,
tudo o que me abraça e sussurra nesse piccolo mondo melancólico,
que se abriga e se embate,
contra a concretude dessas quatro paredes cor de areia.
eu me dou ao pesado retiro do quarto-abrigo.
Nenhum som se permite existir,
a não ser os ruídos intangíveis da minha existência corpórea.
O ar ganha densidade física no cheiro de madeira dos móveis,
e a poeira dos livros me fala do amarelecer das palavras,
e da devoração inexorável do tempo...
O meu quarto ganha vida com ares de fogo e gelo:
é uma entidade criada em mim e de mim,
e que me guarda em meus segredos,
e onde assombram, livres de seus grilhões,
esses frágeis fantasmas impressionistas,
todos tecidos na minha delicada tela de veludo azul escuro...
essa tela que preenche tudo que é solidão,
tudo o que me abraça e sussurra nesse piccolo mondo melancólico,
que se abriga e se embate,
contra a concretude dessas quatro paredes cor de areia.
Um comentário:
... nao conhecia aquela imagem... foi um amigo meu q a postou lá. rs
beeijos grandiosos, amigo poeta!
e um ótimo fds,
Kakau.
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