quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Uma Passante (apud Baudelaire)


O trânsito absurdo
a multidão de autômatos
na Primeiro de Março
some
enquanto ela passa.

Tudo petrifica
só o vento se assanha
nos cabelos dela
que caminha firme
como se soubesse que
não há mais nada
além dela
pelas ruas cidade
nas retinas do poeta.

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