As luzes pulsam jogando prata e
laranja sobre a grande babilônia.
O vinho é amargo e sempre entorna
quando o efeito dele faz constatar que
a Terra gira realmente.
Os travestis olham os caras esperando
por um chamado que não virá
e eu vejo que o olhar deles é o
mesmo olhar que esses caras lançam
p’ras meninas universitárias que
passam flanando de um lado a outro da pista.
Na madrugada os postes acendem os
laranja sobre a grande babilônia.
O vinho é amargo e sempre entorna
quando o efeito dele faz constatar que
a Terra gira realmente.
Os travestis olham os caras esperando
por um chamado que não virá
e eu vejo que o olhar deles é o
mesmo olhar que esses caras lançam
p’ras meninas universitárias que
passam flanando de um lado a outro da pista.
Na madrugada os postes acendem os
paralelepípedos molhados:
na rua da Lapa às vezes chove...
na Joaquim Silva às vezes um amor
que a Mem de Sá deixa p’ra trás...
e entre um riso e outro
uma saudade e mais outra
tem lugar alguma filosofia de bar.
E ali
bem no meio de tudo
entre os amigos e o movimento
o poeta Luis morrendo de amor entre
na rua da Lapa às vezes chove...
na Joaquim Silva às vezes um amor
que a Mem de Sá deixa p’ra trás...
e entre um riso e outro
uma saudade e mais outra
tem lugar alguma filosofia de bar.
E ali
bem no meio de tudo
entre os amigos e o movimento
o poeta Luis morrendo de amor entre
a sombra e o cheiro de mijo
dos arcos descascados.
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