Todo dia no monitor são cinco e doze...
Garoa, depois sol,
o vidro do ônibus escorrendo no meu ombro.
E na porta da antiga casa, à beira da avenida anoitecida,
uma velha senhora, dessas que não se fabrica mais a cidade grande.
Seu vestido démodé,
seus olhos vazios vidrados na velocidade de um mundo que não mais lhe pertence.
De mão dada a sua, uma menininha,
sua neta talvez,
mas com olhos diferentes, olhos recentes.
Não é a mesma paisagem para as duas portanto.
E trago comigo um pouco da velha e da menina,
metade antigo, metade contemporâneo,
um só ser vinculado a dois tempos diferentes ao mesmo tempo,
bipartido em dor temporal de não conseguir viver em nenhum.
Garoa, depois sol,
o vidro do ônibus escorrendo no meu ombro.
E na porta da antiga casa, à beira da avenida anoitecida,
uma velha senhora, dessas que não se fabrica mais a cidade grande.
Seu vestido démodé,
seus olhos vazios vidrados na velocidade de um mundo que não mais lhe pertence.
De mão dada a sua, uma menininha,
sua neta talvez,
mas com olhos diferentes, olhos recentes.
Não é a mesma paisagem para as duas portanto.
E trago comigo um pouco da velha e da menina,
metade antigo, metade contemporâneo,
um só ser vinculado a dois tempos diferentes ao mesmo tempo,
bipartido em dor temporal de não conseguir viver em nenhum.
Um comentário:
tbm to me sentindo bem assim ultimamente.
beijos querido! "/
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