Estou no poema escrito como
uma presença semi-oculta
como a sugestão de um vulto.
Estou no poema escrito como
o sal do mar só impõe a sua
presença a quem mergulha
como uma sombra que só
indicia ao que se refere.
O poema depois de escrito não
me pertence mais...
me questiono até se ele ainda sou eu...
É que quando poetizo meu íntimo
(ínfimo)
ninguém na vertigem suburbana
consegue parar e escutar...
mas é um rompante dentro de mim
que se eleva acima dos sons da cidade
e de dentro desse quarto
dilacera o silêncio do universo inteiro.
uma presença semi-oculta
como a sugestão de um vulto.
Estou no poema escrito como
o sal do mar só impõe a sua
presença a quem mergulha
como uma sombra que só
indicia ao que se refere.
O poema depois de escrito não
me pertence mais...
me questiono até se ele ainda sou eu...
É que quando poetizo meu íntimo
(ínfimo)
ninguém na vertigem suburbana
consegue parar e escutar...
mas é um rompante dentro de mim
que se eleva acima dos sons da cidade
e de dentro desse quarto
dilacera o silêncio do universo inteiro.
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