O homem velho na Estrada
do Mato Alto será
que conhece o Centro?
Será que ainda se lembra dele?
Desse outro lugar que
pulsa em outro ritmo
que fervilha outras vidas
(que as vezes nem parece vida...).
O homem velho na Estrada
do Mato Alto
humilde
não conheceu o mundo e
nem vai conhecer novas pessoas
porque o homem velho nasceu
e vai morrer no
mesmo lugar.
Como pode o homem velho
viver tudo só
nesse pequenino universo?
Vida mínima de estrada e
de carroça
sem saber dos computadores e
dos prédios e dos carros e
das meninas e das bebidas nas
baladas da realidade distante.
Será feliz assim o homem velho?
sempre pobre sempre humilde
no mundo quase sem estar no
mundo
vivendo sem estar em outros instantes.
E depois de morrer terá o
homem velho alguma fotografia
envelhecida e mofada na sua
mesa ou na sua parede ou
será que depois que se for nem isso
nem lembrança?
Porque existe então o homem velho?
Onde existirá agora além daqui
inscrito no corpo deste poema?
do Mato Alto será
que conhece o Centro?
Será que ainda se lembra dele?
Desse outro lugar que
pulsa em outro ritmo
que fervilha outras vidas
(que as vezes nem parece vida...).
O homem velho na Estrada
do Mato Alto
humilde
não conheceu o mundo e
nem vai conhecer novas pessoas
porque o homem velho nasceu
e vai morrer no
mesmo lugar.
Como pode o homem velho
viver tudo só
nesse pequenino universo?
Vida mínima de estrada e
de carroça
sem saber dos computadores e
dos prédios e dos carros e
das meninas e das bebidas nas
baladas da realidade distante.
Será feliz assim o homem velho?
sempre pobre sempre humilde
no mundo quase sem estar no
mundo
vivendo sem estar em outros instantes.
E depois de morrer terá o
homem velho alguma fotografia
envelhecida e mofada na sua
mesa ou na sua parede ou
será que depois que se for nem isso
nem lembrança?
Porque existe então o homem velho?
Onde existirá agora além daqui
inscrito no corpo deste poema?
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