Um velho enquadrado no escuro da
janela do seu apartamento.
Em um bar de esquina um chope gelado
num dia quente de chuva.
Um rapaz gay correndo e brincando
me arranca um sorriso.
O instante do beijo debaixo
de um guarda-chuva azul (a única
cor azul no dia).
A mulher que espera na porta do
shopping me fala mais de saudade
que de anseio.
Imagens e afetos que
no redemoinho das horas suburbanas
nos diz:
prosaico.
Mas o olho do poeta contradiz
o cotidiano absoluto:
é no cerne desses fenômenos que
a poesia existe violentamente.
janela do seu apartamento.
Em um bar de esquina um chope gelado
num dia quente de chuva.
Um rapaz gay correndo e brincando
me arranca um sorriso.
O instante do beijo debaixo
de um guarda-chuva azul (a única
cor azul no dia).
A mulher que espera na porta do
shopping me fala mais de saudade
que de anseio.
Imagens e afetos que
no redemoinho das horas suburbanas
nos diz:
prosaico.
Mas o olho do poeta contradiz
o cotidiano absoluto:
é no cerne desses fenômenos que
a poesia existe violentamente.
Um comentário:
É luis....
Boas imagens.
Adorei o novo visual do blogger.
Beijoca
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