quarta-feira, 11 de março de 2009

A Metamorfose


A culpa pelo assassinato
de uma barata
vibra em meus recônditos.
Cada vassourada
nenhum pensamento
apenas vontade irracional
de reduzi-la a gosma inerte.
Quantas mortes em minhas mãos!
quantos mosquitos e lacraias...

Era uma barata
que só
respirava
comia
trepava

Se por nojo e medo mereceu
o trespassamento pelas piaçavas
que mereço eu então
este inseticida
que só
respira
come
trepa?

Um comentário:

Karla Moreno disse...

Mate todas, eu as odeio! :@
rsrs
Que culpa têm de serem tão nojentas?

Ah, sua frase serve muito bem no meu caso tbm. O amor, por si só, é o 100% do que procuramos, sem mais.

beeeijo amigo poeta,
Kakau.