
Em carne e osso se tornou a filha da estação,
do sonho se fez existir na realidade do vida,
p’ra espalhar nos lugares tristes o seu frescor de primavera.
Eu a olho e meu olho vê as cores de um vitral vivo,
o suave de cada gesto fluindo pelas ruas,
vivificando as paisagens urbanas de setembro,
derramando seus jardins pelos espaços descoloridos da cidade.
Eu a olho e meu olho a vê caminhando de leve por entre as flores,
o seu sorriso flutuando aberto entre os arranjos,
seguindo lento,
e desabrochando as orquídeas que explodem seus tons,
como se seus lábios fossem as pétalas da flor primeira,
a mãe da natureza,
aquela que anuncia as outras
que é chegada a hora de florescer uma vez mais.
E a partir de então,
todas as frestas do dia pulsam devagarzinho
respirando fortemente a ela,
e se hoje isso aqui anda estranhamente mais bonito,
é porque ela assim o quis...
é porque ao pôr os pés aqui,
ela deixou um pouquinho da sua beleza
guardada em tudo o que há de mais admirável no mundo.
do sonho se fez existir na realidade do vida,
p’ra espalhar nos lugares tristes o seu frescor de primavera.
Eu a olho e meu olho vê as cores de um vitral vivo,
o suave de cada gesto fluindo pelas ruas,
vivificando as paisagens urbanas de setembro,
derramando seus jardins pelos espaços descoloridos da cidade.
Eu a olho e meu olho a vê caminhando de leve por entre as flores,
o seu sorriso flutuando aberto entre os arranjos,
seguindo lento,
e desabrochando as orquídeas que explodem seus tons,
como se seus lábios fossem as pétalas da flor primeira,
a mãe da natureza,
aquela que anuncia as outras
que é chegada a hora de florescer uma vez mais.
E a partir de então,
todas as frestas do dia pulsam devagarzinho
respirando fortemente a ela,
e se hoje isso aqui anda estranhamente mais bonito,
é porque ela assim o quis...
é porque ao pôr os pés aqui,
ela deixou um pouquinho da sua beleza
guardada em tudo o que há de mais admirável no mundo.