sábado, 27 de fevereiro de 2010

Idealismo Alemão



Ela era linda e magricela
e veio até mim perguntando
qual era a melhor do edição do
“O Mundo Como Vontade e Como Representação”.
Pois bem
o que quero dizer é que
1) ela era linda
2) esquelética
3) e ainda iria começar a ler Schopenhauer
Depois que ela foi embora
-levando o livro na sacola-
eu percebi que a sua aparição deixou
pelo resto das horas
uma alegria um alívio:
a beleza cindindo o sufoco do dia.

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